Revista Cristina
Qual o papel da família na minha cirurgia plástica?
Créditos fotográficos: O Programa da Cristina.
Recorrer a uma cirurgia plástica não deve ser uma decisão tomada de ânimo leve. Apesar de ser uma intervenção no próprio corpo, por vezes o impacto vai além disso: quando o investimento influencia um orçamento familiar, quando o aumento de autoestima altera rotinas, entre outras situações. Conheça três histórias de clientes MyMoment.
Perder o medo do biquíni
“A Rita teve a nossa primeira filha há 21 anos, e os gémeos há 13. Na primeira gravidez o corpo recuperou bastante bem, mas o mesmo não aconteceu na segunda.
Depois dos gémeos perdeu peso mas a barriga estava abaulada e com excesso de pele; também o peito ficou mais pequeno e descaído. Aos 40 anos, os complexos pioraram. Trocou o biquíni pelo fato-de-banho, não usava roupas apertadas na cintura, evitava que eu a visse nua…
Há cerca de 3 anos, a Rita começou a falar na cirurgia plástica enquanto possibilidade, pediu a minha opinião e a da nossa filha e, depois de muito ponderar, decidiu avançar. Foi sozinha a 3 clínicas diferentes e, quando se decidiu pela MyMoment, quis que eu a acompanhasse na segunda consulta. O que mais me marcou foi o seu entusiasmo, uma alegria que não via há anos.
A recuperação total — da mastopexia com próteses e da abdominoplastia — demorou cerca de 2 meses e, mesmo nos dias em que teve dores, a sua alegria não esmoreceu. Durante algumas semanas, a enfermeira e a fisioterapeuta foram as suas “melhores amigas”, cumprindo sempre o que elas, o Dr. Nuno Maria e o Dr. Nuno Fradinho lhe diziam.
Apesar de nunca ter deixado de gostar da Rita, confesso que adorei ver a minha mulher com uma nova energia.” — João, marido, 45 anos.
Ter ainda mais confiança
“A Joana, a minha companheira, sempre foi elegante e, aos 40 anos, mesmo depois de ter 2 filhos, apresenta uma figura invejável. Sempre se sentiu confiante com o seu corpo mas havia uma coisa que não lhe saía da cabeça: gostava de ter um peito maior.
Quando decidiu avançar para uma cirurgia plástica — e depois de escolher os cirurgiões da clínica MyMoment —, convidou-me para a acompanhar a uma consulta. Apesar de ser o seu corpo e uma decisão 100% dela, fiquei contente por querer o meu apoio neste momento.
Fiquei espantado com a simulação em realidade virtual, onde era possível prever o resultado dos diferentes tipos de próteses para realizar a chamada mamoplastia de aumento. Foi uma ajuda fundamental na escolha das próteses mamárias.
No dia da cirurgia plástica, a felicidade estava estampada na sua cara.
Já em casa, e durante todo o período pós-operatório, tive de estar mais presente do que o habitual para poupá-la de qualquer esforço físico. Sendo a Joana um pouco intolerante à dor, pensei que a fase de recuperação fosse mais dolorosa, mas foi melhor do que esperávamos. Sentia-se mais confortável a cada dia que passava.
Hoje, continua elegante como sempre foi, mas percebo que se sente mais confiante. E uma mulher confiante é sempre uma mulher mais bonita.” — Carlos, companheiro, 50 anos.
A cirurgia plástica do pai
“Os nossos pais divorciaram-se há alguns anos e eu e a minha irmã ficámos a viver com o pai. Depois do divórcio ele ganhou algum peso e, mesmo depois de muita dedicação com alimentação e exercício físico, houve uma coisa que ele nunca conseguiu controlar: o excesso de gordura peitoral.
Era algo que o envergonhava muito, começámos a reparar. Quando íamos à praia raramente tirava a t-shirt.
Ganhámos coragem e falámos com ele. Queríamos que soubesse que estávamos do lado dele e que, se quisesse fazer uma cirurgia, iríamos apoiá-lo. Lá se convenceu a marcar uma consulta de avaliação e, meses depois, estava a fazer uma cirurgia plástica, na clínica MyMoment, para corrigir a ginecomastia.
Desapareceu a gordura em excesso do peito e, no lugar dela, apareceu um homem novo. Estava muito mais confiante e parecia que tinha até uma nova postura! Hoje continua a ser o pai que sempre amámos mas mais feliz… e até já tem uma namorada nova.” — Sofia, filha, 21 anos.
A opinião do Dr. Nuno Maria e do Dr. Nuno Fradinho
A realização de uma cirurgia plástica faz parte do sonho de muitos. No entanto, esta decisão deve ser tomada de forma ponderada e consciente. Tratando-se de um procedimento cirúrgico — ainda que de cariz estético — deve ser encarada com seriedade. Neste contexto, o planeamento de todo o processo deve ser cuidado, envolvendo, por vezes, os restantes elementos do agregado familiar.
É importante sublinhar que a decisão de se submeter a um procedimento estético deve ser sempre pessoal e não poderá ser influenciada por outras pessoas ou fatores externos, pelo que a motivação é um elemento essencial. No entanto, por vezes, alguns pacientes poderão sentir-se mais confortáveis com uma decisão conjunta, envolvendo ativamente, por exemplo, o/a companheiro/a nesta decisão importante.
Toda a questão logística do pós-operatório deverá ser planeada previamente com o/a companheiro/a, ou restantes elementos da família, para que decorra sem interferências. A gestão dos filhos, tarefas domésticas ou organização de outras situações do dia-a-dia deverá ficar a cargo de outro elemento da família, por forma a reduzir, não só os esforços físicos, mas também as preocupações.
Em simultâneo, o apoio psicológico e emocional proporcionado pela família funcionará como um reforço na melhoria da autoestima que se segue à cirurgia plástica, melhorando o modo de o paciente se relacionar consigo, com os outros e com o mundo.
Artigo originalmente publicado na revista Cristina — edição junho 2020.