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Ginecomastia: homens com mamas grandes podem corrigi-las?
A ginecomastia é um problema que afeta os homens. Além da condição em si, a ginecomastia pode ainda dar origem a problemas de autoestima, assim como influenciar a vida pessoal e social de quem sofre com este problema.
O que é a ginecomastia?
A ginecomastia consiste no excesso de glândula e/ou de gordura mamária nos homens.
O principal motivo para que os homens tenham mamas com um volume maior do que o comum é hormonal. Isto significa que, mesmo que haja uma regressão espontânea, a ginecomastia pode reincidir.
Os momentos da vida de um homem em que, geralmente, esta condição pode surgir, são:
- Período neonatal — os recém-nascidos ainda têm muitas hormonas provenientes da mãe;
- Puberdade — as quantidades de estradiol e estrogénio ainda não atingiram o balanço correto;
- Idosos — nesta fase, acontece a conversão periférica de testosterona em estrogénio.
Em qualquer uma destas fases da vida, os homens podem enfrentar uma diminuição dos níveis de testosterona, o que pode provocar a ginecomastia. É cada vez mais frequente o aparecimento de ginecomastia após o uso de esteróides anabolizantes para o aumento de massa muscular.
Mais raramente, o problema pode ainda ser causado por:
- Doenças genéticas, neoplásicas, hepáticas, renais, entre outras;
- Toma de medicamentos ou estupefacientes;
- Acumulação de gordura em situações de excesso de peso.
Em 25% das ocorrências, não é possível identificar a causa da ginecomastia. Nestes casos é denominada como idiopática.
Geralmente, a lipoaspiração da gordura localizada é suficiente, mas quando há um aumento anormal do tecido glandular mamário, este tem de ser retirado.
Do problema ao tratamento
Muitas vezes, a lipofragmentação e aspiração da glândula e da gordura localizada é suficiente. Mas, quando o tecido glandular é muito denso pode ter de ser retirado através de uma incisão no rebordo inferior da aréola.
Naturalmente, se a causa do problema for, por exemplo, a toma de medicamentos, a sua suspensão pode ser a solução. Por outro lado, quando a ginecomastia surge no período neonatal ou na adolescência, também pode acontecer que a condição desapareça naturalmente. Mas, quando isso não acontece, ou quando não se identifica a causa, a solução mais viável costuma ser a cirurgia.
Geralmente, a lipoaspiração da gordura localizada é suficiente, mas quando há um aumento anormal do tecido glandular mamário, este tem de ser retirado. A cirurgia é realizada sob anestesia local com sedação e, desde que não haja um grande excesso de pele, esta retrai normalmente, sem complicações.
Nas primeiras 2 a 3 semanas devem evitar-se esforços físicos e é necessária a utilização de um colete compressivo. E como as cicatrizes são pequenas e, quase sempre, impercetíveis, os pacientes ficam muito satisfeitos com os resultados, o que se reflete na sua forma de estar e vida pessoal. Foi o caso do pai da Sofia que, segundo ela, se tornou num “homem novo”, com “uma nova postura” e que “até já tem uma namorada nova”, graças a esta simples transformação!
Se sofre com este problema, não se deixe afetar por mais tempo. Procure-nos para uma consulta médica de avaliação e cuide, simultaneamente, da sua autoestima e bem-estar.